maria se recompunha,
Levara uma tremenda surra
A vizinha batera em sua cara preta
Enquanto a vizinhança a chamava de burra
Correra, e a vizinha a pegara
Batia, e mais da vizinha apanhava
Deixou-se, até que a vizinha cansara
Voltou-se, pra olhar em espelho a cara inchada
maria chorou, de tempo dispunha
Lembrava-se a todo o momento do coro
E doía o inchaço na bunda
Mas logo depois de um tempo
Recompunha-se maria lustrada
Com seu óleo-de-peroba-de-costume
Pronta pra ter de novo a cara inchada
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