03 junho 2007

odisséia_esmezurada


De enfadonhos que tornaram-se Fulano, Ciclano e Beltrano, por um orgulho de torno turvo e de um final não tão animado.
Era Fulano no seu lugar, que em circunstancias nem por ele executadas (e nem conscientes e almejadas) ali estava, e estava num querer bem querendo Ciclano, num querer de todo solitário e muito unilateral, já que Ciclano na verdade, (e bem verdade) queria era Beltrano, que... Então voltando voltando-se à dada seqüência da torpe e verdadeira história...
Ciclano estando em seu lugar, veio ter-lhe Fulano, que lhe queria, Ciclano não querendo Fulano e sim querendo Beltrano, dispensa o Fulano para haver-se com Beltrano, e de todo esse haver-se e dispensar-se, na confusão dessa devassa história Beltrano encontra-se em cena gora...
Beltrano agora em seu lugar, querido por Ciclano (que é querido por Fulano) num derradeiro e solitário cantarolar vê-se querendo (muito e querendo muito) o nosso dado Fulano, que por sinal, acaso ou por descuido, mostra-se querendo nosso querido Ciclano, que numa tristeza esmezurada, não é querido por Beltrano (a quem quer tão bem, assim estão estando).
Num soberbo desfechar de tão controverso conto, há de se haver resposta pra tão desdomada e curva história, de tão mal-grado que foi narrada, que nem mais o autor a comemora.
A Quadrilha de um Mestre imitada, a que roubada de outras fontes e então relacionada à peripécia de três jovens que é contada, que mesmo sem ou com final vazio, fica assim mesmo terminada.