10 fevereiro 2008


segue, leve, lívida, intrépida
segue ativa pelas ruas da viela
ora apressa-se em passos ligeiros
ora esquiva-se por caminhos estreitos
caminha caminhos implícitos
segreda visões de estrangeiro
aborta razões de domínio
entrega-se aos sons de um dia inteiro

pesados os seguintes segundos se tornam
já que a noite, em pesar, se revela em instante
caminhando por onde ainda não se vê esquina
onde o mundo emite-se cada vez mais distante
a pedra capta, reflete e completa
com tantas outras as formas menos avessas
em curvas deixadas pra trás
nas curvas da curva viela

querer_


queria ver o céu,
pra poder gritar seu nome
e eu vejo,
o céu... já sem sol,
sem núvens e de poucas estrelas.
queria poder gritar,
e ver o céu de sol... ou com muitas estrelas
e grito,
grito o céu com sol, sem estrelas,
vejo gritarem... as núvens
sim... as núvens
núvens de um fundo azul do céu
núvens...
ao léo, no céu.

quando_é_tempo_de_fazer-se_da_graça_

férias,
tempo de criatividade,
revela-la em pequenas coisas...
divertir-se,
aprontar
fazer-se da graça,
e desfazer-se de rir,
juntar e descomplicar
são férias...

[tópico de férias]
(diverti-me produzindo
(garanto q vão se divertir ouvindo
(uma versão estilizada do Clássico:
("From This Moment On"
(produto da malícia implícita das férias
(divirtam-se)

dom