Pretensiosos arranjos desprendidos e enérgicos
Contaminam os olhos de uma magia de tão doce e pura alegria
Infantilizadas nas mãos de quem já passou da infância
E muito absortas de um universo solto e de muita magia
Os olhos se prendem em constantes movimentos analíticos
Envolvem num conciso e um paradoxo infinito
Os dogmas de coisas findas que terminam e não se acabam
Em pontos isolados, todos juntos, indecisos
Formas de leves à agudas precisões
Terminam e começam onde não e nunca repõe
E ficam eternas, por entre feitas e não existentes incisões
Eólicas e tempestuosas contraposições
Contadas do que vistas e imaginadas virando invenções
E desvalecem-se, gravando-as e ressurgindo, são tão leves invenções...
15 junho 2007
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