Ela respondia intrépida a si
Numa perfeição que se comporta
Placidamente inerte ao que a transpõe
Referia-se a ilusões do passado
Revelando-se atenta ao que lhe seja raro
E desistindo de mudanças muito enérgicas
Para que o tempo que lhe resta, não seja em vão
Numa perfeição que se comporta
Placidamente inerte ao que a transpõe
Referia-se a ilusões do passado
Revelando-se atenta ao que lhe seja raro
E desistindo de mudanças muito enérgicas
Para que o tempo que lhe resta, não seja em vão
Segredos passageiros envolvem-lhe a mente
Já tomada por entorpecentes, que a vida
Pouca e vã que resta hão de lhe desfazer
O espelho respondia-lhe de forma calma
Seus ossos firmes ainda a estacavam estática no chão
Reflexos poucos de uma mente transeunte de um pedaço louco
A faziam entregar-lhe a força que restava, sem sofreguidão
Inútil a matéria morta naquela cama se decompunha
E a manhã que aparecia clara e gloriosa
Tornava o quarto de um defunto uma cena mais que tenebrosa
Já tomada por entorpecentes, que a vida
Pouca e vã que resta hão de lhe desfazer
O espelho respondia-lhe de forma calma
Seus ossos firmes ainda a estacavam estática no chão
Reflexos poucos de uma mente transeunte de um pedaço louco
A faziam entregar-lhe a força que restava, sem sofreguidão
Inútil a matéria morta naquela cama se decompunha
E a manhã que aparecia clara e gloriosa
Tornava o quarto de um defunto uma cena mais que tenebrosa
Lá fora amanhecia a vida, num recinto da qual ela já saíra.
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