19 agosto 2007


Andei sozinho na noite da rua
Sem saber qual era o sentido de fazê-lo mais lentamente
Segui em frente e reto e ao léu e inconstante
Sem viver a escolher intenso a cada instante

Vivi catando as sobras de meus dons perdidos
Sem saber a hora que devia parar
Sofri tentando achar os meus sentidos
Sem saber a hora de chegar

Por mais causa a minha existência insiste
Por mais vida a minha carne então implora
Andei sozinho na rua da noite
E o final do caminho não mais se demora

Um comentário:

Anônimo disse...

Vc simplesmente consegue passar uma emoçao em suas palavras...
que se mistura com as imagens que vc coloca junto...
que fica magnifico o texto com a figura...
que nos leva a viajar por caminhos, que com suas palavras ficam faceis de serem encontrados...
e que nos leva, a uma paz interior.
pela simplicidade do texto... simplicidade no modo de ler... mas rico em intençoes, e formas de nos fazer perceber o quanto és brilhante seu trabalho...

Mais uma vez parabéns!

Abçs