Azulejos e lavatórios
Dos quais sabem de tanto
Enquanto os dias passam
Podem ser cinco, duas, três
Quantas forem ou quantos quiserem
Esfregam-se entre beijos e língua e mãos
Esfregam-se entre os lavatórios
Embaçam os azulejos
Contorcem-se em sua libido
De sons tão bambos
E de dias tão calmos
A pele, contato, atrito
E são vários, e ao mesmo tempo
E tão diferentes
Inerentes na situação
E são coxas, calafrios
Tantos
E enquanto os dias passam
Mais um tanto ficam sabendo
Azulejos e lavatórios
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