03 agosto 2007

soneto_do_encaixe_dos_versos_sem_lados


Do retorno que me remonta a lembranças
Essas cruas palavras que vejo ser e conheço
As divinas comédias vividas e amarguradas
Os finais prematuros e meus novos começos

Parei sem saber o que seria realmente melhor
E me julguei sem dizer, se não fosse seria pior
É que o que me induz eu ainda não sei
No momento em que vi, careci e parei...

Quando o que eu não quero dizer me toma a vontade
E quando a vontade de dizer me devolve essas tortas anedotas
É que minhas palavras nascem e vão sem nenhuma impulsão

A balada ou soneto querido, me saem como não quero
Enfadonhos e tão tediosos se tornam meus versos
E quando até espaço já me falta... Eu paro.

Nenhum comentário: